De Paulo Mello a 31 de Maio de 2009 às 14:39
Cris, minha boa amiga, aqui lendo e sentindo entranhar-se na minha mente uma página onde se misturam ficção (?) e realidade, e onde sobressai uma musicalidade que é rica de pormenores, justamente por se fazer completa no mundo de quem se veste da mais genuína Poesia. Não sei ler-te com o olhar, Cris, por isso não sei falar com precisão daquilo que tu escreves... sei ler-te apenas com os sentimentos, estes mesmos que tu descreves nos teus registros. Descobri que ler-te é procurar não entender aquilo que tu escreves, mas apenas sentir o que escreveste. Difícil? Não! Apenas prazeroso!

Quanto àquele outro assunto... prometi a mim mesmo não tocar mais nele. Faz-me mal falar de saudade, de tristeza, de solidão. Aos poucos vou curar-me de tudo isto. Entrarei aqui apenas para visitar teu sítio e beneficiar minh'alma com teus registros.

Desejo ardentemente que tua semana seja produtiva em coisas boas, alegres, gratificantes, cada vez dias melhores em tua vida e dos teus.

Meu abraço fraterno em cumprimentos sinceros,
PMello



De Cris a 31 de Maio de 2009 às 20:08
Paulo,

Numa altura em que nem tudo corre como gostaria, por motivos que não cabem aqui, soube-me a um abraço amigo, este teu comentário.
Momentos há,(dou-me conta de que há muitos mais do que julgava) em que nos sabe tão bem um aconchego, uma conversa boa.
Foi o que aconteceu, enquanto te "ouvi".
Curioso. Costumo dizer imensa vez que mais do que entender o que o outro, o que estamos a ler, escreve, é bem mais importante, sentir!
A solidão (e é o que está atrás deste conto, a solidão de alguém que perdeu o mais importante que tinha, o companheiro) é dolorosa.
Esta senhora, tão gentil, encontrou, naquele jardineiro, o amigo, (ainda que ele achasse que não) com quem partilhava (sem que ele se tivesse apercebido) os momentos bonitos que viveu, outrora.
Não lhe importava a riqueza, a casa grande.
Importava-lhe o lencinho branco, importava-lhe a companhia dum jardineiro, aquela forma meiga e tão terna como ele cuidava as suas "princesas". Sorria quando ele com elas falava.
Tão importante a amizade, Paulo! Tão importante termos para onde correr, quando mais fragilizados. Tão importante saber que temos alguém e que esse alguém também nos tem!

Obrigada, Paulo.
Quanto ao "resto", fazes bem. Deixa que o tempo amanse, deixa!

Que a semana seja repleta de coisas boas, para ti, para o teu filhote.
Vem sempre que queiras. Eu gosto que venhas, claro que sim!

Um abraço amigo


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