Fotografia de ©Ana Rita Pinto
Tinha mãos pequenas, mil berlindes. Tinha uma vontade grande de os lançar para fazer uma história com um final feliz.
Um dos seus encantos? Brincar ao faz de conta no pátio do imaginário até que a chamassem.
Então crescia e guardava-o no bolso do bibe que sabia que vestiria, logo mais, quando voltasse a ter mãos pequenas, mil berlindes e uma vontade grande de fazer uma outra história…
Fotografia de ©Ana Rita Pinto
Permanece muda, distante, tentando apanhar os fragmentos das nascentes de todos os rios. Perene, vagueia, e, por mais que procure, não é o chão da verdade que encontra.
Tudo é agora efémero, menos o nada que lhe consome os passos porque há frases que doem, momentos que não deveriam existir e a certeza de que não mais terá mãos pequeninas.